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Prefeitura forma 229 brigadistas escolares em Foz do Iguaçu


A Prefeitura de Foz do Iguaçu realizou, na segunda-feira (28), a cerimônia simbólica de encerramento da primeira turma de formação da Brigada Escolar de 2025. Ao todo, 229 servidores da Secretaria Municipal da Educação concluíram a capacitação, que tem como foco a atuação rápida e eficaz em situações de emergência nas unidades escolares. O encontro reuniu representantes de escolas e CMEIs no auditório da Fundação Cultural, onde foram entregues os certificados de conclusão e os bótons que identificam os novos brigadistas.

A formação, iniciada em fevereiro, foi dividida em duas etapas: um módulo teórico on-line, com avaliação de desempenho, e um módulo prático, realizado em seis encontros presenciais. De acordo com Carla Mariana Brevesteky, responsável pela Brigada Escolar dentro da Secretaria da Educação, os servidores foram preparados para lidar com diversas situações de risco que podem ocorrer no ambiente escolar, como princípios de incêndio, vazamentos de gás, quedas, engasgos e necessidade de evacuação em casos extremos, como enchentes.

“Nas escolas e CMEIs lidamos diariamente com crianças, inclusive bebês, e cada situação exige uma resposta rápida e segura. A formação em primeiros socorros e evacuação é fundamental para garantir a proteção dos estudantes e da equipe”, explicou Carla. “Além disso, os brigadistas também levam esse conhecimento para fora da escola, o que amplia ainda mais o alcance social do programa”, acrescentou.

A iniciativa integra o Programa de Implantação das Brigadas de Incêndio da Prefeitura de Foz do Iguaçu, coordenado pelo técnico em segurança do trabalho Ademiro Winkert. Segundo ele, o projeto, instituído por decreto em 2019, já capacitou aproximadamente 1.800 servidores das mais diversas secretarias municipais. “A Secretaria da Educação tem uma demanda maior, por isso foi priorizada neste início de ano. Mas a formação será estendida a outras secretarias ao longo do ano, conforme planejamento e disponibilidade de pessoal”, explicou.

Winkert também destacou a importância da capacitação para reduzir os riscos em situações críticas. “O tempo de resposta faz toda a diferença. Servidores preparados para agir nos primeiros minutos podem salvar vidas e evitar danos estruturais maiores”, afirmou. Ele ressaltou ainda que a formação não é restrita a professores: todos os servidores concursados podem participar, incluindo merendeiros, auxiliares e demais funcionários da educação. “Chamou atenção o interesse dos merendeiros, talvez pelo manuseio com fogo no dia a dia. Eles demonstraram grande curiosidade em aprender o uso do extintor e os procedimentos de primeiros socorros.”

Cada unidade escolar recebeu cinco vagas para esta primeira turma de 2025, mas, segundo Carla, muitas escolas e CMEIs já contam com um número maior de brigadistas. “Desde que a Brigada Escolar foi criada, em 2019, não há um limite mínimo ou máximo de participantes por unidade. Temos locais com cinco brigadistas e outros com até onze. Quanto mais profissionais capacitados, melhor é a resposta em situações de emergência.”

O impacto da formação já é sentido na prática. No fim do ano passado, um CMEI da cidade enfrentou um alagamento após uma forte chuva e precisou ser evacuado. Graças ao treinamento, os servidores conseguiram conduzir as crianças em segurança para uma área protegida. “Nem toda emergência envolve fogo. A capacitação também ensina os protocolos de evacuação, que são fundamentais para preservar vidas em diferentes tipos de situação”, explicou Carla.

A Prefeitura de Foz do Iguaçu planeja novas turmas ainda neste semestre, com o objetivo de ampliar o número de brigadistas em outras secretarias e garantir que todos os espaços públicos estejam preparados para situações de emergência. “O compromisso é com a vida. Essa é a essência do trabalho das brigadas”, concluiu Winkert.

Via: Redação R45 - Foto: Divulgação
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CNI estima alta de 2,3% no PIB neste ano


A Confederação Nacional da Indústria (CNI) projeta um crescimento de 2,3% para o Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, para este ano. A estimativa é inferior à alta de 2,4% projetada no fim do ano passado, para este ano.

“Reduzimos um pouco a projeção de crescimento do país para este ano, porque a desaceleração da economia está sendo mais forte do que a CNI esperava, e porque o Banco Central dá sinais de que vai elevar ainda mais a taxa Selic”, avalia o diretor de Economia da CNI, Mário Sérgio Telles.

A CNI destaca que, caso se confirme, o desempenho do PIB será o menor em cinco anos e representará um recuo de 1,1 ponto percentual em relação ao crescimento da economia brasileira em 2024 (3,4%).

Segundo a estimativa da confederação, o PIB da indústria, por exemplo, deverá crescer em 2% e do setor de serviços, 1,8%. Ambos setores terão, caso seja confirmada a projeção, recuo em suas taxas de crescimento, já que em 2024, tiveram altas de 3,3% e 3,7%, respectivamente.

“A economia brasileira dá claros sinais de desaceleração e eles vêm do último trimestre de 2024. O PIB, no último trimestre do ano passado, cresceu apenas 0,2%, um crescimento muito abaixo do que a gente tinha visto nos outros trimestres. Há um desaquecimento geral da economia”, explica Telles.

A CNI prevê um menor ritmo de expansão da demanda, que causará impactos tanto na indústria quanto nos serviços.

A indústria de transformação deve crescer 1,9% este ano, segundo a CNI, metade dos 3,8% de 2024. A construção também deve ter perda no ritmo de crescimento, passando dos 4,3% de 2024 para 2,2%, neste ano.

Por outro lado, espera-se um desempenho melhor para a indústria extrativa este ano, com um crescimento projetado de 1%, acima do 0,5% do ano passado. O mesmo deverá ocorrer com a agropecuária que tem crescimento estimado de 5,5% neste ano, um resultado bem melhor do que o do ano passado, quando o setor apresentou queda de 3,2%.

A estimativa da CNI é que a taxa de juros real encerre 2025 com uma taxa de 9,8% ao ano, mais do que os 7% de 2024. Também é previsto um crescimento real de 6,5% das concessões totais de crédito, abaixo dos 10,6% apurados no ano passado.

As despesas do governo devem fechar o ano com crescimento real de 2%, segundo projeções da CNI, também abaixo de 2024 (3,7%). O consumo das famílias deverá ter aumento de 2,2%, menos da metade do ano passado (4,8%).

Esperam-se ainda expansões menos intensas do que no ano passado do contingente de pessoas ocupadas no mercado de trabalho (de 2,8% em 2024 para 0,5% neste ano) e da massa salarial (de 7,6% em 2024 para 4,8% neste ano).

São projetadas reduções no ritmo de crescimento dos investimentos no país (dos 7,3% de 2024 para uma previsão de 2,8% neste ano) e da demanda externa. O cenário externo, segundo a CNI, sentirá os impactos da nova política comercial dos Estados Unidos.

Via: Agência Brasil - Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

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